Inteligência artificial aplicada à atividade jurisdicional

desafios e perspectivas para sua implementação no Judiciário

Autores

  • Fernanda de Vargas Machado Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
  • Cristiano Colombo Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Palavras-chave:

Inteligência artificial. Poder Judiciário. Desafios e perspectivas. Princípios. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Resumo

 O presente artigo versa sobre a implementação da Inteligência Artificial (IA) na atividade jurisdicional. Como problema de pesquisa, reflete-se sobre quais são os bancos de dados passíveis de serem utilizados e de que forma se dará a aplicação da IA no processo. O objetivo geral é refletir acerca da adequada aplicação da IA no ambiente processual, orquestrada pelo contexto principiológico da IA e da disciplina de proteção de dados pessoais. Como objetivo específico, estabeleceram-se reflexões sobre os desafios para sua utilização no campo judiciário como ferramenta de auxílio à atividade judicial, e não de substituição da decisão. Inicialmente, são apresentados os conceitos acerca da IA e institutos ligados à temática, bem como princípios e disposições contidas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e nas resoluções da União Europeia. Na segunda parte, são elencadas, com base em informações divulgadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ferramentas de IA em desenvolvimento ou já implementadas em tribunais do país, bem como perspectivas quanto ao uso dessa tecnologia na atividade jurisdicional. Por último, são apresentadas considerações finais, atribuindo ao ser humano a centralidade. A Inteligência Artificial deve ser pensada e implementada em favor da humanidade e estar sob seu controle, mediante o emprego de meios transparentes e seguros, observando os direitos fundamentais, em especial, a dignidade da pessoa humana e o bem-estar de todos. A metodologia utilizada na pesquisa é dedutiva, com revisão bibliográfica e documental, abrangendo doutrina e legislação Nacional, da União Europeia e normativos do Poder Judiciário.

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Biografia do Autor

Fernanda de Vargas Machado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina (unisul). Mestranda junto ao Programa do Mestrado Profissional de Direito da Empresa e dos Negócios da Unisinos. Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. E-mail: fernanda.vargas@trt4.jus.br.

Cristiano Colombo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Pós-Doutor em Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutor e Mestre em Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor Permanente do Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios da Unisinos; Professor de graduação em Direito e Relações Internacionais da Unisinos; Professor de Graduação em Direito das Faculdades Integradas São Judas Tadeu. E-mail: cristianocolombo@unisinos.br.

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Publicado

2021-05-31

Como Citar

MACHADO, Fernanda de Vargas; COLOMBO, Cristiano. Inteligência artificial aplicada à atividade jurisdicional: desafios e perspectivas para sua implementação no Judiciário. Revista da Escola Judicial do TRT4, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 117–141, 2021. Disponível em: https://rejtrt4.emnuvens.com.br/revistaejud4/article/view/113. Acesso em: 21 nov. 2024.