QUAIS OS CORPOS QUE MAIS SOFREM NAS RELAÇÕES DE TRABALHO?
Uma análise da violência contra as pessoas trans e o reflexo nas relações de trabalho
Palavras-chave:
Pessoas trans. Relação de emprego. Violência. Mercado de trabalho.Resumo
O presente artigo se debruça na análise da violência sistêmica de gênero, mais especificamente no recorte de pessoas trans, e o reflexo de tal fenômeno nas relações de trabalho firmadas com os corpos dissidentes da norma padrão cisheteronormativa, enfatizando os obstáculos e as dificuldades que atravessam as pessoas trans na tentativa de uma formalização empregatícia ou, ao menos, no reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Para tanto, observa-se a violência direcionada à esta minoria sexual (aqui entendendo como práticas discriminatórias quanto ao acesso ao mercado de trabalho) e como isso repercute no afastamento das garantias constitucionais e legais às pessoas que, em muitas ocasiões, são vistas como prostitutas e não-detentoras de direitos trabalhistas. Tal investigação, com isso, vale-se dos estudos políticos, sociais, jurídicos e econômicos para uma melhor visualização do objeto posto à apreciação, a partir de uma abordagem exploratória quanto ao tema.
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