QUAIS OS CORPOS QUE MAIS SOFREM NAS RELAÇÕES DE TRABALHO?

Uma análise da violência contra as pessoas trans e o reflexo nas relações de trabalho

Autores

  • Miguel Soares Silveira Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Palavras-chave:

Pessoas trans. Relação de emprego. Violência. Mercado de trabalho.

Resumo

O presente artigo se debruça na análise da violência sistêmica de gênero, mais especificamente no recorte de pessoas trans, e o reflexo de tal fenômeno nas relações de trabalho firmadas com os corpos dissidentes da norma padrão cisheteronormativa, enfatizando os obstáculos e as dificuldades que atravessam as pessoas trans na tentativa de uma formalização empregatícia ou, ao menos, no reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Para tanto, observa-se a violência direcionada à esta minoria sexual (aqui entendendo como práticas discriminatórias quanto ao acesso ao mercado de trabalho) e como isso repercute no afastamento das garantias constitucionais e legais às pessoas que, em muitas ocasiões, são vistas como prostitutas e não-detentoras de direitos trabalhistas. Tal investigação, com isso, vale-se dos estudos políticos, sociais, jurídicos e econômicos para uma melhor visualização do objeto posto à apreciação, a partir de uma abordagem exploratória quanto ao tema.

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Biografia do Autor

Miguel Soares Silveira, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Graduade em Direito pela UFRGS, advogade trabalhista, mestre em Ciência Política pela UFPel, com endereço eletrônico: miguels.silveira@hotmail.com.

Publicado

2024-04-02

Como Citar

SOARES SILVEIRA, M. . QUAIS OS CORPOS QUE MAIS SOFREM NAS RELAÇÕES DE TRABALHO? : Uma análise da violência contra as pessoas trans e o reflexo nas relações de trabalho. Revista da Escola Judicial do TRT4, [S. l.], v. 5, n. 9, 2024. Disponível em: https://rejtrt4.emnuvens.com.br/revistaejud4/article/view/234. Acesso em: 4 maio. 2024.